Operação Uragano fica só no barulho depois de 3 anos
Passados três anos e cinco meses da Operação Uragano, uma das maiores investidas contra a corrupção em Mato Grosso do Sul, trama que implicou ao menos 60 pessoas, entre as quais importantes lideranças políticas e nove empresas, até agora, a Justiça não conseguiu punir ninguém, conforme matéria publicada ontem (23), no jornal Correio do Estado. Estima-se que os indiciados por formação de quadrilha e fraude à licitação tenham surrupiado em torno de R$ 36 milhões dos cofres públicos, principalmente da prefeitura de Dourados, foco das investigações conduzidas inicialmente pela Polícia Federal.
Além da conspiração cujo alvo eram as concorrências públicas, apuradores do caso descobriram um suposto esquema de pagamento de propina com a participação de expressivos personagens da maior corte judicial sul-mato-grossense, o Tribunal de Justiça, políticos daqui cumprindo mandatos em Brasília e o então ex-comandante do Ministério Público Estadual (MPE).
Pagava-se, segundo a investigação, uma espécie de mensalão às autoridades que, em troca, ofertavam favorecimentos políticos e proteções judiciárias. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pediu a demissão do o ex-chefe do MPE de MS, o procurador Miguel Vieira no ano passado, mas a recomendação ainda não saiu do papel.
Fonte: Correio do Estado
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