Para ministra, silêncio de Azambuja sobre ICMS do gás é 'prova incontestável' da forma como PSDB gov
Para a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Ideli Salvatti , o silêncio do candidato ao governo do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre a tentativa de seu partido levar para São Paulo o ICMS recolhido por Mato Grosso do Sul sobre a importação do gás boliviano é a “prova incontestável” da forma como o PSDB se comporta quando está no governo, sem nenhuma sensibilidade para as questões sociais.
“Para Mato Grosso do Sul, o ICMS do gás é de fundamental importância. São R$ 1,2 bilhão por ano, o que corresponde a 16% da arrecadação. Os sul-mato-grossenses não têm como ficar sem esses recursos, para arcar com as despesas do governo , os investimentos em saúde, segurança , educação, e também para promover o desenvolvimento do estado”, disse a ministra, que está de férias em Brasília e veio a Campo Grande na quinta-feira (16) participar das atividades de campanha do candidato da coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos, Delcídio do Amaral.
“Ao tirar o ICMS aqui de Mato Grosso do Sul, o PSDB de Reinaldo Azambuja esta querendo beneficiar São Paulo, que é governado por um membro do partido dele, Geraldo Alckmin. Essa questão do gás tem caráter emblemático: um candidato que esta defendendo os interesses de Mato Grosso do Sul, que é o Delcídio, e o outro, submisso aos interesses do PSDB de São Paulo”, declarou a ministra. “Essa é uma questão que a população tem que saber e debater, porque a presidente Dilma Roussef bancou que o ICMS do gás ficasse com MS. Ela não teve dúvida nenhuma na hora de decidir e definir com quem é que ficaria esse recurso. Dilma se comprometeu e cumpriu com a destinação do ICMS para MS, tanto que isso foi aprovado em legislação no Congresso Nacional”, complementou.
Falsa Mudança
Questionada sobre o discurso da “falsa mudança” utilizado por Azambuja, que se aliou com lideranças políticas com quem criticou nos últimos anos, Ideli ressaltou que nem toda mudança é necessariamente boa. “Mudança não significa , necessariamente, sinônimo de avanço. Você tem mudança que é um verdadeiro retrocesso, aquela mudança que é que nem caranguejo, anda para atrás”, observou. “Por isso é que, do mesmo modo que no plano federal é preciso reeleger a presidente Dilma para que o Brasil continue mudando e avançando, em Mato Grosso do Sul a verdadeira mudança se dará com Delcídio, que ampliará os benefícios sociais e promoverá o crescimento econômico. Eu não tenho dúvida de que Mato Grosso do Sul só terá a ganhar tendo Dilma presidente reeleita, e Delcidio governando o estado”, frisou a ministra.
Currículo
Para Ideli, Delcídio é o melhor nome para governar o Estado. “Ele é uma pessoa respeitada, altamente qualificada, com uma vida irretocável, experiência administrativa no setor público e na iniciativa privada, além de muitas relações importantes , capacidade de articulação incrível, tanto que foi reconhecido como um dos senadores mais influentes do Congresso Nacional”, ressaltou Ideli.
Fonte: Assessoria
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