Paulo Corrêa já tem 18 votos, com adesão do PT e de Felipe Orro

Deputado tucano forma grupo de apoio para ser o novo presidente da Assembleia Legislativa
06/12/2018 14:45 Política
Deputado Paulo Corrêa (PSDB) colhendo assinatura de Cabo Almi (PT), durante sessão (Foto: Edilene Borges/Assessoria)
Deputado Paulo Corrêa (PSDB) colhendo assinatura de Cabo Almi (PT), durante sessão (Foto: Edilene Borges/Assessoria)

O deputado Paulo Corrêa (PR) já tem 18 votos para sua candidatura à presidência da Assembleia. Ele conseguiu no final desta manhã (06), a adesão dos dois parlamentares do PT – Pedro Kemp e Cabo Almi – além do colega de partido, Felipe Orro. O tucano colheu as assinaturas e disse que busca um consenso, para o pleito que vai ocorrer no dia 1° de fevereiro de 2019.

Escolhido pela bancada tucana e tendo o apoio do governo, Corrêa começou a buscar o apoio dos demais partidos para compor seu grupo de aliados. A primeira adesão foi do deputado eleito, Londres Machado (PSD), ainda na terça-feira (04). Eles tinham sido colegas de legenda no PR, e mantem uma parceria antiga no legislativo.

Na quarta-feira (05) firmou acordo, logo pela manhã, com a bancada do MDB, recebendo apoio de Eduardo Rocha (MDB), Renato Câmara (MDB) e Márcio Fernandes. No período da tarde este grupo se ampliou, quando o tucano teve a adesão do chamado “G6”, que é formado por Herculano Borges (SD), Lucas de Lima (SD), Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP), Carlos Alberto David (PSL) e Neno Razuk (PTB).

As articulações continuaram hoje (07), com o candidato tucano recebeu apoio da bancada do DEM, que é composta por Zé Teixeira e José Carlos Barbosa. Ainda durante a sessão chegou mais três parlamentares neste grupo: Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT) e Felipe Orro (PSDB).

Grupo - Desta forma, Corrêa já possui apoio de 18 dos 24 deputados. Ele fez questão de colher as assinaturas dos parlamentares que aderiram ao grupo, como forma de “oficializar” esta parceria. O tucano adiantou que em relação aos demais cargos, cada parlamentar vai “viabilizar” sua respectiva escolha.

A composição da mesa diretora segue com Eduardo Rocha (MDB) para a vice-presidência, e grandes chances de Zé Teixeira (DEM) continuar como primeiro-secretário. Ele revelou que já tem oito votos para permanecer no cargo. O chamado “G6” também tinha a intenção de ficar com este espaço, mas corre por fora.

Já a bancada do PT pediu a 2° secretaria, que está com o partido na atual gestão. Corrêa ponderou que o pleito é “legítimo”, mas que no momento não pode assegurar a vaga, já que a decisão será deste grupo que está sendo montado.

Fonte: Leonardo Rocha / Campo Grandes News

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