Os prefeitos de Douradina, Darcy Freire, que teve o mandato cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na semana passada e de Itaporã, Wallas Milfont, ameaçado com um processo de investigações por irregularidades na Saúde, mantiveram encontro com o senador Delcídio do Amaral (PT), nesta sexta-feira (14), em Dourados.

Delcídio esteve no Município para participar da inauguração dos novos serviços, da Clínica de Diagnóstico e de Hemodiálise, no hospital Cassems, onde se encontrou com os dois políticos, ambos filiados ao PDT.

Darcy Freire, que teve o mandato cassado junto com o vice José Ailton (Mocó), sob acusação de compra de votos durante a campanha eleitoral de 2012, disse ao Douranews que está entrando com recursos no TRE na segunda-feira (17).

Já o itaporanense Wallas disse ao jornal que essa ameaça não é novidade e que “desde o primeiro dia”  vem sofrendo pressão de adversários na cidade. 

CPI da Saúde em Itaporã

A Comissão Parlamentar de Inquerito foi instaurada com o objetivo de investigar a criação de dois postos de saúde que não existem em Itaporã.

A CPI teve como proponente o vereador Gladstone Rafael (PTB), chegou a ser formada tendo como presidente o vereador Vanilton de Melo Galdino (PSD), vice-presidente Juarez Barreto (PSDB) e relator Gladstone.

Na última sessão da câmara, dia 18, o vereador André Moura Brandão, apresentou um requerimento pedindo a nulidade da Comissão, segundo o legislador, ela apresenta vários erros juridicos que inconstitunializam a mesma.

Dentre os erros o vereador justifica que uma CPI deve ser criada para investigar fatos determinados e não genéricos como está sendo feitio em desacordo ao artigo 58 da Constituição Federal. Outro erro apresentado na CPI está relacionado à sua composição que foi feita de forma Ilegal não respeitando as bancadas e blocos partidários existentes atualmente na Câmara de Vereadores. Por fim, Andrezão afirmou que o vereador Gladstone não poderia figurar como presidente da CPI e muito menos como relator já que o Regimento Interno da Câmara não permite isso.

Nas ruas a população indaga do porque em não corrigir os erros e continuar a investigação, já que o o dinheiro foi recebido, e os postos de saúde não existem. Montagens abordando essa interrogativa circulam nas redes sociais.

 

Fonte: Doura News, com adição de iFato.