Prefeitura tem até quarta para não perder recurso de casas populares
Em coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação (EMHA), Enéas Netto, comentou sobre a desocupação de áreas selecionadas para construção de unidades habitacionais em Campo Grande e disse que, em uma delas, no bairro Tarumã, o posseiro tem até quarta-feira (7) para deixar o local.
Segundo Netto, existe o risco de o município perder recursos para construção de unidades habitacionais caso o local não seja desocupado com urgência. O projeto prevê edificação de 368 casas naquela área, próximo ao minianel.
O secretário declarou que, “não vai desistir por causa de uma pessoa para que outras 368 realizem o sonho da casa própria”. Netto informou ainda que, caso o posseiro não deixe o local até quarta-feira, o caso será judicializado.
Sobre o espaço para construção dos residenciais Sírio Libanês I e II, o secretário informou que já está desocupado.
Já um terreno de 400 mil metros quadrados no Jardim Aero Rancho, onde funcionava uma ONG, foi retomado no domingo (4).
O secretário disse que vai solicitar um novo processo abertura de área para a Associação Dignidade e Vida, mas criticou a destinação de um espaço tão grande para este serviço.
Fundador e ex-presidente da associação, Ricardo Koji Tibana, respondeu que comprou a área na “boa-fé” após 20 anos de usucapião. Ele lamentou a atitude da Prefeitura e disse que teme perder seus direitos.
O projeto para construção de apartamentos populares em Campo Grande prevê a edificação de 1.408 unidades ao todo pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Fonte: Correio do Estado
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