Prisão de amigos foi recado para Temer
Nem só de aflições vivem os amigos do presidente Michel Temer, embora alguns deles não vivam de outra coisa há muitos meses desde que se meteram a fazer o que a lei proíbe.
Geddel, Henrique Eduardo, Eduardo Cunha e Rocha Loures, por exemplo, mofam em celas ou não podem sair de casa. Em compensação, o coronel Lima, o advogado José Yunes e outros foram presos e soltos vapt-vupt.
O coronel Lima , o faz tudo de Temer há 40 anos, entrou e saiu sem sequer ser ouvido. Simplesmente recusou-se a falar. Há mais de um ano que foge de prestar depoimento.
Fica a suspeita de que as prisões eram dispensáveis ou que sua revogação foi apressada. Mas cabe também outra leitura: foram feitas para servir de recado a Temer. Do tipo: temos munição de sobra para incinerá-lo.
Se entender o recado, Temer recolherá os flaps, esquecerá o projeto de ser candidato e se conformará em tomar cafezinho frio até seu último dia no Palácio do Planalto.
Fonte: Ricardo Noblat / Veja
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