Prisão de amigos foi recado para Temer

01/04/2018 13:24 Política
José Yunes e Coronel Lima (Montagem/Divulgação)
José Yunes e Coronel Lima (Montagem/Divulgação)

Nem só de aflições vivem os amigos do presidente Michel Temer, embora alguns deles não vivam de outra coisa há muitos meses desde que se meteram a fazer o que a lei proíbe.

Geddel, Henrique Eduardo, Eduardo Cunha e Rocha Loures, por exemplo, mofam em celas ou não podem sair de casa. Em compensação, o coronel Lima, o advogado José Yunes e outros foram presos e soltos vapt-vupt.

O coronel Lima , o faz tudo de Temer há 40 anos, entrou e saiu sem sequer ser ouvido. Simplesmente recusou-se a falar. Há mais de um ano que foge de prestar depoimento.

Fica a suspeita de que as prisões eram dispensáveis ou que sua revogação foi apressada. Mas cabe também outra leitura: foram feitas para servir de recado a Temer. Do tipo: temos munição de sobra para incinerá-lo.

Se entender o recado, Temer recolherá os flaps, esquecerá o projeto de ser candidato e se conformará em tomar cafezinho frio até seu último dia no Palácio do Planalto.

Fonte: Ricardo Noblat / Veja

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