Se eleição fosse hoje, Aécio bateria Lula com 35% contra 25% do petista

22/06/2015 01:15 Política
Senador Aécio Neves (PSDB-MG).. George Gianni/PSDB/Divulgação
Senador Aécio Neves (PSDB-MG).. George Gianni/PSDB/Divulgação

Pesquisa do Datafolha aponta que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lidera com 35% das intenções de voto em simulação de eleições para presidente, noticia o jornal Folha de S. Paulo neste domingo. Em segundo lugar, 10 pontos atrás de Aécio, aparece o ex-presidente Lula (PT).

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB), com 18% das intenções de voto, está em terceiro. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) alcançaram 2% cada. No levantamento do Datafolha, 11% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% não sabem em quem votar.

O instituto também fez uma simulação com o nome de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, no lugar de Aécio. Nesta hipótese, Lula e Marina Silva estão tecnicamente empatados em primeiro lugar com 26% e 25%, respectivamente. O tucano Alckmin ficaria em terceiro lugar com 20%. Paes e Luciana Genro alcançariam 3% cada um. Eduardo Jorge ficaria com os mesmos 2% da simulação anterior. Brancos, nulos e nenhum somam 14%; e indecisos, 7%.

O Datafolha realizou 2.840 entrevistas na quarta-feira na quinta. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

Popularidade de Dilma - A presidente Dilma Rousseff quebrou o seu próprio recorde de reprovação e chega ao final do primeiro semestre de seu segundo mandato com a reprovação de 65% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Datafolha. Essa é a proporção de eleitores que considera o governo da presidente como "ruim" ou "péssimo". Essa taxa de reprovação só não é mais alta do que os 68% atingidos pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello poucos dias antes do impeachment.

Mas, quando se leva em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, trata-se de um empate técnico. A reprovação de Dilma chega a um patamar histórico no momento em que o Planalto enfrenta uma série de eventos negativos, como a continuação da Operação Lava Jato, que já prendeu o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o risco da rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União.

Além disso, apenas 10% dos eleitores pensam que o governo da petista é "bom" ou "ótimo". Na véspera de ser afastado da Presidência, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação, segundo o Datafolha. A avaliação ruim da presidente se mantém em todos os diferentes níveis de renda. Entre aqueles que têm renda salarial de até dois salários mínimos, 62% a reprovam. Já entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, essa taxa sobe para 66%. Essa mesma tendência foi percebida nos recortes por idade e escolaridade.

O levantamento do Datafolha foi feito com 2.840 pessoas em 174 municípios do país, nos dias 17 e 18 de junho - antes das prisões dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez na décima quarta fase da Operação Lava Jato.

 

Fonte: Revista Veja

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