Senadores de MS já gastaram R$ 436 mil das cotas para exercício da atividade parlamentar

A média somada dos gastos de Nelsinho Trad (PSD), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL), é de R$ 62,3 mil por mês.
10/08/2020 10:45 Política
Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (PSL) e Simone Tebet (MDB) — Foto: Agência Senado
Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (PSL) e Simone Tebet (MDB) — Foto: Agência Senado

Os senadores de Mato Grosso do Sul gastaram em 2020, R$ 436 mil da cota para exercício da atividade parlamentar. Segundo os dados, contabilizados do portal da Transparência do Senado até o dia 6 de agosto, a média somada dos gastos de Nelsinho Trad (PSD), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL), é de R$ 62,3 mil por mês.

A cota para exercício da atividade parlamentar é uma verba que os parlamentares têm direito para bancar custos do mandato, como, por exemplo, aluguel de escritório, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível e outras despesas. Isso, além dos salários que já recebem.

Os dados do portal da transparência apontam que entre os maiores gastos dos três senadores sul-mato-grossenses estão as despesas com aluguel de imóveis para escritório político, que somam juntas R$ 126 mil e a contratação de serviços de apoio parlamentar. Nelsinho, Simone e Soraya gastaram juntos pouco mais de R$ 220 mil.

Senador Nelsinho Trad

Todos recursos gastos observam estritamente os preceitos legais que normatizam o mandato parlamentar. Participo de 31 comissões do Senado Federal, duas das quais sou presidente. Com isso, sou responsável pelos funcionários que lá trabalham. Também tenho as viagens que preciso fazer como presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, mesmo as que acompanhei o presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, junto com a minha equipe, dou suporte para todos os prefeitos e vereadores de Mato Grosso do Sul com relação a encaminhamento de projetos, busca por recursos, tanto que só neste primeiro semestre, consegui levar R$ 77 milhões entre recursos extras e emendas parlamentares minhas para todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Destes, R$ 59 milhões foram para a Saúde, para ajudar nos cuidados aos pacientes de Covid-19.

Ano passado, consegui a liberação de outros R$ 78,5 milhões em recursos para o estado, de emendas que estavam represadas, oriundas de ex-parlamentares, e que não seriam disponibilizadas para os municípios se nossa equipe e eu não fôssemos pessoalmente nos ministérios conversar, e articular a liberação.

Para realizar o nosso trabalho precisamos de equipe, estrutura, e os nosso resultados estão à disposição de todos.

Senadora Soraya Thronicke (PSL)

Apesar da pandemia de covid-19 e das sessões remotas, o trabalho da senadora Soraya Thronicke e sua equipe continua sendo realizado, e a maioria dos gastos são fixos como pagamento de aluguel, água e luz do escritório de apoio. Ainda assim, mesmo cumprindo todos os compromissos do seu mandato em favor do Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya gasta menos da metade da cota parlamentar estabelecida pelo Senado Federal. Além disso, estar em segundo lugar em uma bancada composta por apenas três parlamentares não significa que os gastos da senadora Soraya Thronicke são exorbitantes ou não estão dentro dos limites. Pelo contrário, a parlamentar preza pelo uso consciente e responsável dos recursos públicos, que são empregados para manter o trabalho legislativo e de fiscalização constante em prol da população. Também é preciso pontuar que a senadora Soraya Thronicke está no início do mandato e precisou estruturar o escritório de apoio do zero, e a cota parlamentar é destinada pelo Senado Federal também para esse fim.

Senadora Simone Tebet (MDB)

Não se manifestou.

Fonte: G1 MS

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