Trabalhadores paralisam atividades e fazem ato na praça nesta quarta
Como forma de protestar contra a Reforma Previdenciária – PEC 287- do Governo Federal, que tramita no Congresso Nacional, acontece em todo o país nesta quarta-feira (15) manifestações realizadas por várias entidades sindicais, educadores, profissionais da saúde entre outros.
Em Dourados, as ações foram definidas na manhã de segunda-feira (13), em uma reunião realizada na sede do sindicato dos bancários.
Para a ocasião os educadores decidiram por iniciarem greve, por tempo indeterminado, já os bancários realizam a entrega de folhetos informativos para os clientes, as agências não fecham e os atendimentos serão feitos normalmente.
"O que foi definido é que os bancários farão a manifestação com faixas nas agências, assim como irão entregar panfletos informativos sobre a Reforma na Previdência para os clientes. A educação vai entrar em greve e os Correios também irão paralisar no dia, porém não sei como vai ser o atendimento", explicou o presidente do sindicato dos bancários e coordenador do Comitê de Defesa Popular de Dourados, Ronaldo Ferreira.
Pela manhã também será realizado um ato na praça Antônio João, as 08h, e depois seguem em caminhada até a previdência social. Segundo Ferreira, a expectativa é que mais de mil pessoas participem da manifestação.
"Haverá um ato às 8h na praça Antônio João, que terá a participação das entidades, educadores e os bancários. Esperamos mais de mil pessoas na ação e acredito que a população também irá participar, já que se aprovada a reforma atinge a comunidade em geral", disse Ronaldo.
Os profissionais de saúde paralisarão as atividades, apenas 30% estarão trabalhando nas funções. As ações que acontecem nacionalmente deve continuar até o dia da votação da reforma. No município acontece ainda no dia 24 de março, uma audiência pública na Câmara de Vereadores da cidade, sobre a Reforma da Previdência.
Reforma da Previdência
A Proposta de Emenda à Constituição -PEC- 287- prevê regras iguais para homens e mulheres, tanto para o serviço público quanto para o privado, idade mínima de 65 anos para aposentadoria e exigência de 25 anos de contribuição, tempo que pode chegar a 49 anos para acesso ao benefício integral.
No caso das Forças Armadas, o assunto será tratado por projeto de lei. Já os bombeiros e os policiais militares terão sua situação definida nos próprios estados.
Desde anunciada a proposta vem acusando polêmica e com isso alvo de manifestação em todo o país.
Fonte: Por Joandra Alves, do Dourados News
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