Vereadores devem abrir comissões contra colega da Câmara que acusou sem provas
Os vereadores de Campo Grande não escondem a insatisfação com as declarações da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) para a Força Tarefa do Ministério Público Estadual, onde ela cita possível mensalinho e venda de votos na cassação de Alcides Bernal (PP). As declarações de Luiza desagradaram vereadores e podem trazer consequências para o mandato dela.
O vereador Airton Saraiva (DEM), por exemplo, vai cobrar uma posição da Mesa Diretora da Câmara, solicitando possível abertura de uma comissão para investigá-la. “Cabe, no mínimo, uma comissão de ética para explicar o que está falando no depoimento. A Câmara tem que investigar se ela não quebrou decoro ao fazer acusações sem ter provas do que está falando”, declarou Saraiva.
O vereador Carlão (PSB) também defende uma investigação contra Luiza e citou outros casos que a Câmara deve acompanhar. Como exemplo, citou denúncia de possível favorecimento de pessoas ligadas a Luiza Ribeiro e ao PPS nos créditos do Programa Credigente (Microcrédito Produtivo e Solidário).
“A maioria do Credigente teria sido liberada para família dela e pessoas ligadas ao PPS. Também tem denúncias de que ela vivia viajando pelo interior quando estava na Funsat. Vamos levantar para ver se tem dolo. Se for a paladina da moral, prova que não tem”, declarou Carlão.
O presidente da Câmara, vereador Flávio César (PTdoB), ainda não conversou com Luiza Ribeiro sobre as declarações. Porém, já está certo de que precisará conversar com a procuradoria jurídica da Câmara para ver quais medidas cabíveis diante da situação avaliada como “muito grave”.
Fonte: Wendell Reis, do Midiamax
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