Com nova dosagem e meta de área livre, começa a vacinação contra aftosa em MS

Iagro alerta para novas previsões em relação à dosagem, em planejamento que visa a tornar o Estado área livre da doença sem vacinação
02/05/2019 06:34 Rural
Vacinação dos rebanhos será realizada ao longo de maio na Planície e Fronteira e até 15 de junho no Pantanal. (Foto: Arquivo)
Vacinação dos rebanhos será realizada ao longo de maio na Planície e Fronteira e até 15 de junho no Pantanal. (Foto: Arquivo)

Será lançada às 8h desta quinta-feira (2), na Fazenda Embriza (km 462 da BR-163, em Campo Grande), a campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul. Neste ano, a previsão é de que sejam imunizados 21 milhões de bovinos e bubalinos. Oficialmente, a imunização está liberada desde esta quarta (1º), com duas datas de término: 31 de maio para proprietários rurais das regiões do Planalto e Fronteira e 15 de junho no Pantanal, nos dois casos seguindo a nova dosagem da medicação.

A campanha é coordenada pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), vinculada à Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que também estabelece as datas para o registro da vacinação –a título de controle sanitário. O procedimento deve ser tomado até 15 de junho no Pantanal e Fronteira e até 30 de junho no Pantanal. O produtor que não vacinar ou não registrar a imunização estará sujeito a multa.

Neste ano, foi alterada a dosagem da vacina, que passa a ser de 2 ml, sendo recomendados cuidados extras antes, durante e depois da aplicação –como a compra do medicamento em lojas registradas, manutenção em temperaturas entre 2ºC e 8ºC, transporte em caixa térmica (com três partes de gelo para uma de vacina e lacre), e aplicação no horário mais fresco do dia.

As mudanças seguem planejamento para a retirada, em 2021, da vacinação, com decretação do Estado como área livre de aftosa sem o uso da medicação. A agenda integra o Pnefa (Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) e segue previsões do Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e do Phefa (Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa), válido para a América do Sul.

Mato Grosso do Sul integra um bloco também composto por Mato Grosso e os Estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) na transição para áreas livres sem vacinação.

Fonte: Humberto Marques / Campo Grandes News

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