Responsável pela compra de 17% da carne bovina de Mato Grosso do Sul, o Chile reconheceu o Estado como área livre de febre aftosa. A decisão, que beneficia o mercado de carnes estadual, foi publicada como resolução no dia 19 de dezembro. O documento foi assinada pelo diretor nacional do SAG (Serviço Agrícola e Pecuária do Governo Chileno), Horácio Bórquez Conti. O termo também abrange o estado de Tocantis.

Conforme a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o país sul-americano figura entre os 10 principais destinos das exportações de Mato Grosso do Sul. O país ocupa o 6º lugar no acumulado de janeiro a novembro deste ano.

“Essa ampliação do mercado chileno para a pecuária de Mato Grosso do Sul beneficia nossas exportações. Hoje, o Chile representa 17% das vendas externas de carne bovina”, comentou o secretário Jaime Verruck.

Verruck ainda afirmou que o governo já esperava a medida. “É mais uma conquista para a pecuária sul-mato-grossense. Ela beneficia principalmente a produção dos municípios da nossa região de fronteira, que hoje tem um rebanho aproximado de 350 mil cabeças”, declarou.

Produção – Dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) indicam que a pecuária bovina representa uma produção de 2,3 mil toneladas por dia, a suína 491 toneladas e as aves 410.021.876 quilos. Hoje, Mato Grosso do Sul movimenta US$ 15,4 milhões com exportações.

Segundo a Semagro, a venda da carne bovina para o Chile aumentou nos últimos quatro anos. As exportações de carnes desossadas de bovino, frescas ou refrigeradas e carnes desossadas de bovino, congeladas de Mato Grosso do Sul foram ampliadas em 103%, alcançando 26.549 toneladas em 2018.

Fonte: Izabela Sanchez / Campo Grandes News