Apae/MS recebe equipamento moderno para diagnóstico de fibrose cística
Equipamento doado pelo Grupo Brasileiro de Fibrose Cística vai facilitar diagnóstico da doença. (Foto: Divulgação/Apae)
A Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Mato Grosso do Sul recebeu, na manhã desta sexta-feira (27), em Campo Grande, a doação de um analisador de fibrose cística neonatal. O equipamento, estimado em R$ 95 mil, permite o diagnóstico rápido e eficiente da doença e será destinado ao SUS (Sistema Único de Saúde).
O aparelho, conhecido como Chlorochek, foi destinado ao laboratório do Iped (Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos), localizado na sede da entidade. A doação foi feita por representantes do Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística.
A fibrose é detectada, entre outros exames, pleo teste do pezinho, que precisa de uma confirmação diagnóstica feita a partir da dosagem de sais no suor - o teste do suor.
"Os aparelhos antigos utilizavam métodos artesanais, mas este é moderno e elimina o fator do erro humano e da manipulação”, explicou o secretário do grupo, Antônio Fernando Ribeiro, também professor de pediatria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O aparelho foi doado ao grupo pela Fundação Americana de Fibrose Cística, que gerencia os estudos da patologia naquele País. Foram ao todo oito equipamentos distribuídos para todo o Brasil, especialmente aos centros que possuem excelência de infraestrutura para a realização do exame.
A doação do aparelho de alta resolução vai permitir a continuidade dos serviços prestados pela entidade em Mato Grosso do Sul. “A nova metodologia do Teste do Suor é bastante moderna e faz com que evitemos a repetição dos exames”, afirma a coordenadora geral do IPED/Apae, Josaine Palmieri.
A fibrose cística é uma doença rara, mais comum na raça caucasiana. Trata-se de uma alteração genética localizada no braço longo do cromossomo 7.
Entre as apresentações clínicas estão infecções pulmonares, disfunções nos aparelhos gastrointestinal e geniturinário. A patologia atinge as células que produzem muco, suor e sucos digestivos, tornando os fluidos espessos. Os sintomas incluem tosse e fezes gordurosas.
Desde 2002, a Apae desenvolve, junto com Governo do Estado e secretarias municipais, o “Programa Estadual de Proteção a Gestante”, oferecendo o teste do pezinho. A iniciativa contempla, atualmente, 88,32% dos nascidos vivos, com diagnóstico precoce, acompanhamento e tratamento das doenças.
Fonte: Anahi Gurgel / Campo Grandes News
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