Com 38 casos confirmados, chega a 10 o número de mortos pela gripe em MS
Dos 38 pacientes confirmados com a gripe, 22 contraíram a influenza A tipo H3N2; sete por influenza A – não subtipado; seis com influenza A H1N1 e três com influenza tipo B. (Foto: Reprodução)
Com 38 pacientes diagnosticados com os três tipos de vírus da gripe de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B), no Estado, também chegou a dez o número de mortos por conta da gripe em Mato Grosso do Sul.
Os dados são do boletim epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira (17) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Metade das mortes ocorreram na Capital, sendo quatro mortes por influenza A/H3 sazonal e uma por influenza B. Os outros municípios que registram mortes foram Nioaque, Chapadão do Sul, Três Lagoas, Aquidauana e Naviraí.
A gripe causada pelo vírus da influenza A tipo H3N2 continua sendo o que mais contamina e mata – 6 dos pacientes que morreram, tinham H3N2. Seguido por duas mortes por conta da influenza A, uma por influenza B e outra por H1N1.
Dos 38 pacientes confirmados com a gripe, 22 contraíram a influenza A tipo H3N2; sete por influenza A – não subtipado; seis com influenza A H1N1 e três com influenza tipo B.
Mortes
Antes do frio, a doença matou quatro pessoas no Estado – duas em Campo Grande, uma em Aquidauana e uma em Naviraí. Todas foram de pacientes que tiveram a gripe H3N2. Na Capital, uma mulher, de 58 anos, morreu no dia 17 de março e um homem de 44 anos morreu no dia 16 de abril após “fugir” da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon.
A morte de um bebê de 3 meses na Capital ainda é investigada. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) dês descartou uma segunda morte que teria ocorrido em Aquidauana.
Vacina
A campanha de vacinação contra a gripe começou na terça-feira (24) em Campo Grande. Na Capital, as doses estarão disponíveis apenas nas 66 unidades básicas da Capital. A meta é vacinar 90% dos integrantes dos grupos de risco, que são: crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres de resguardo), trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, pessoas com mais de 60 anos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, presos e funcionários do sistema prisional, além de pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.
Fonte: Adriano Fernandes / Campo Grandes News
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