Diretor do HU de Dourados e presidente do Conselho de Enfermagem são ouvidos pela CPI da Saúde
Acontece na região Sul do Estado nesta segunda-feira (30) a oitiva da CPI da saúde da Assembleia Legislativa. Será ouvido pelos deputados o diretor geral do HU (Hospital Universitário) de Dourados, Edson Desiderio Fernandes, e com a presidente do Coren/MS (Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Amarilis Pereira Amaral Scudellari.
O depoimento estava marcado para a última quinta-feira (26), mas foi preciso adiar devido à incompatibilidade de agenda dos depoentes. A oitiva acontece a partir das 14h, na Assembleia Legislativa, em Campo Grande.
Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, há muitas reclamações de falta de atendimento no HU de Dourados, entre outros problemas. “Vamos ouvir o responsável pela unidade para que nos forneça um panorama do funcionamento do hospital, que está localizado em uma das cidades mais importantes do interior do Estado e que hoje tem problemas na saúde”, esclareceu.
Já em relação à Amarilis, os integrantes da CPI decidiram pela sua convocação porque ela representa uma categoria de profissionais muito importantes para o funcionamento das unidades de saúde. “Queremos saber quais são as dificuldades constatadas pelos enfermeiros no dia a dia de trabalho e quais são suas sugestões para ajudar a melhorar a saúde em Mato Grosso do Sul”, finalizou.
CPI da Saúde em MS - A CPI da Saúde em MS foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, e do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz, o ex-secretário municipal de Saúde da Capital, Leandro Mazina, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, e os médicos Adalberto Siufi e Cláudio Wanderley Saab, ex-diretor do Hospital do Câncer e o atual diretor-geral do Hospital Universitário, respectivamente.
Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação da prefeitura de Campo Grande, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, o ex-responsável pela pasta, João Mitumassa Yamaura, o diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Alexandre Correa Bueno, o prefeito de Naviraí, Leandro Peres de Matos e o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul, Frederico Marcondes Neto além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Corumbá.
A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Eduardo Rocha (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB), membro.
Fonte: MS Record
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