Dourados termina 2018 como campeã de casos de chikungunya em MS
Boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (08) pela Secretaria de Estado de Saúde mostra que 2018 apresentou aumento de casos notificados de chikungunya de quase 30% em Mato Grosso do Sul. De acordo com o levantamento, Dourados foi o município que contou com maior número de casos confirmados da doença durante o ano, sendo 89 ao total.
O número de casos notificados da doença saltou de 574 em 2017 para 729 em 2018, ou seja, 27 % de aumento.
Esse número já havia apresentado aumento em comparação anterior, quando em 2016, o número de casos notificados alcançou 430, passando para 574 em 2017.
Quanto aos casos confirmados da doença em 2018, Dourados apresentou o maior número (89), a frente até mesmo da capital que contou com 83 durante o ano. Três Lagoas teve sete casos confirmados da doença, Rio Verde de Mato Grosso, dois casos, Corumbá, três casos, Aquidauana, dois casos, Ponta Porã, dois casos e as cidades de Porto Murtinho, Nova Alvorada do Sul, Camapuã, Angélica e Iguatemi contaram com um caso cada.
O levantamento mostra que Juti tem o maior índice de casos notificados da doença. Na comparação, Juti apresenta incidência de 96,1, Ivinhema, incidência de 87,6, e Dourados com 75,7. A análise avalia casos notificados, população e incidência da doença por 100.000 habitantes.
É considerada baixa incidência da doença, total abaixo de 100 casos a cada 100 mil habitantes. Nenhum município de Mato Grosso do Sul possui média ou alta incidência de chikungunya, sendo que todos estão no nível “baixo”.
Ocorreu uma morte pela doença durante todo o ano de 2018, sendo esta em Campo Grande.
A DOENÇA
Febre Chikungunya é uma doença causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti (mesmo transmissor da dengue) infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
O indivíduo com a doença apresenta febre de início súbito maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de início agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço).
Fonte: Gizele Almeida / Dourados News
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