Fundação deve administrar Hospital da Vida e UPA

26/02/2014 19:30 Saúde
Sessão ordinária do Conselho de Saúde, que aprovou a criação de uma fundação para administrar o Hospital da Vida Crédito: A. Frota.
Sessão ordinária do Conselho de Saúde, que aprovou a criação de uma fundação para administrar o Hospital da Vida Crédito: A. Frota.

O Conselho Municipal de Saúde de Dourados aprovou por unanimidade na tarde desta quarta-feira a criação de uma fundação de direito público e privado para administrar o Hospital da Vida e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A proposta, que será transformada em projeto de lei e encaminhada à Câmara de Vereadores, é que a fundação administre o Hospital Vida até o funcionamento do hospital regional, anunciado pelo governo do Estado.

A iniciativa visa solucionar o problema de administração do hospital, gerenciado pelo Hospital Evangélico com recursos públicos, mas com o contrato de prestação de serviço com data definida para terminar em 4 de maio deste ano. Foi aberta licitação para interessados na administração do hospital, mas a única empresa a se apresentar não atendia a todos os requisitos necessários.

O secretário municipal de Saúde Sebastião Nogueira Faria participou da reunião e explicou que a proposta é uma fundação com a participação ativa do conselho, funcionários contratados por concurso público em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o corpo clínico podendo ser contratado através de empresas médicas.

A UPA, construída há dois anos, pode entrar em funcionamento a partir de março, conforme anunciou recentemente ao Dourados Agora o secretário de saúde.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado, disse que é uma responsabilidade grande que o município está assumindo, mas afirmou que estará, junto com os conselheiros, lutando ao lado do município para transformar essa iniciativa na solução para o problema enfrentado pelo hospital.

O promotor de Justiça Ricardo de Melo Alves, que também participou da reunião, afirmou que o Ministério Público vê com bons olhos essa decisão, principalmente por se tratar de um instrumento público e democrático. Ele citou algumas preocupações, mas entende serem necessárias mudanças para buscar melhorias.

Os vereadores Madson Valente e Pedro Pepa, que preside a Comissão de Higiene e Saúde da Câmara, foram outros presentes à reunião e destacaram a proposta como oportuna.

Fonte: Dourados Agora

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