Itaporã registrou nesta segunda-feira (07) a primeira suspeita de morte por dengue hemorrágica em 2015 no município. A paciente seria uma mulher de 77 anos, deu entrada no Hospital municipal Lourival Nascimento da Silva no último dia 23 de agosto, foi medicada e liberada, porém voltou no outro dia com os mesmos sintomas, depois de feito exames foi constatado como sendo “Dengue”.

No dia 24 de agosto a paciente foi encaminhada ao hospital da Vida no município de Dourados. Segundo familiares, dona Neuza Fernandes, ficou internada no HV e aguardando vaga na UTI. Sendo encaminhada para o Hospital Universitário e permanecendo internada por 10 dias, vindo a óbito na segunda-feira (07). Familiares relatam que a vitima apresentava sangramento na boca, nariz e reto.

Nossa reportagem entrou em contato ainda nesta terça-feira com a gerência municipal de saúde, que não confirmou o óbito por dengue hemorrágica, porque os casos de dengue são atualizados semanalmente, o caso ainda é considerado “em investigação”, até porque a paciente veio a óbito no Hospital Universitário, concluiu Moises.

O gerente de Saúde Moises Pires também informou que a cidade segue o plano de contingência contra a dengue. "Nós estamos desenvolvendo ações de prevenção desde o ano passado. Há uma atuação diária dos agentes de endemia na identificação dos focos. Além disso, estamos sempre fazendo campanhas de conscientização".

A vitima seria Neuza Fernandes, 77 anos, moradora do Bairro Pedra Bonita, onde foram registrados outros casos de dengue. O número de casos de dengue registrado na cidade de Itaporã aumentou consideravelmente de janeiro até 05 de setembro de 2015 foram notificados 213 casos contra 66 casos positivos da doença. As informações são da gerencia municipal de saúde.

Segundo o coordenador Gilberto Linhares, o índice de infestação no período foi de 1,15%, sendo que o ideal é que essa porcentagem fique abaixo de 1%. De janeiro ao dia 05 de setembro foram notificados 213 casos onde 66 casos foram confirmados como positivo. “Ainda não há casos de Zika nem Chikungunya que além dos sintomas parecidos com o da Dengue, ainda deixa sequelas, com fortes dores como se fosse reumatismo, a dor torna-se crônica, principalmente nas articulações das mãos e dos pés, esses sintomas do Chikungunya  podem durar até dois anos”, esclarece Linhares.

Ainda de acordo com o coordenador de endemias, um levantamento realizado indicou que o foco de dengue encontrado é 86%  em  residências, e só  5% em área comercial, ou seja, se a população não cuidar de seus quintais a tendência é que o foco aumente, principalmente com esse tempo chuvoso.

Por isso que é importante que todos se conscientizem quanto a prevenção contra a Dengue, que além da limpeza do quintal, também não se deve deixar água parada, garrafas vazias com a boca pra cima, limpar calhas, colocar areia em vasos de plantas, entre outras ações simples, mas que evitam transtornos enormes. Gilberto Linhares ainda pede um cuidado especial “quando houver “fumacê” em algum ponto da cidade é por que teve foco positivo para dengue, ou alguém que tenha contraído a doença, portanto é bom que todos do local fiquem atentos para redobrar a atenção com a prevenção”.

“Informações com familiares da vitima"

 

Fonte: Aparecido Francisco, do Itaporã Agora