A mortalidade infantil, que compreende bebês nascidos vivos e que morreram antes de completar um ano de vida, diminuiu de 69,1 a cada mil, em 1980, para 15 a cada mil em 2013 - um recuo de 78,3% em pouco mais de três décadas.

Os dados constam do estudo Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta segunda-feira (1º).

Em 2010, a taxa de mortalidade infantil estava em 17,2 óbitos a cada mil. Em 2000, portanto pouco mais de uma década atrás, esse índice estava em 29 mortos a cada mil. Isso quer dizer que, nesses 13 anos, a mortalidade infantil diminuiu pela metade.

O índice de óbitos é maior entre os bebês homens, de acordo com os números do IBGE. Em 2013, 16,3 recém-nascidos do sexo masculino morreram antes de completar o primeiro ano de idade, contra 13,7 meninas na mesma proporção. 

O instituto afirmou que, "em relação à mortalidade infantil, a maior taxa foi observada no Maranhão (24,7 por mil nascidos vivos), e a menor em Santa Catarina (10,1 por mil). [...] A título de comparação, vale destacar que no Japão, para ambos os sexos, [...] a mortalidade infantil é de dois óbitos por mil nascidos vivos".

O levantamento também indicou que a expectativa de vida do brasileiro subiu e chegou a 74,9 anos em 2013. O número representa um aumento de três meses e 25 dias em relação a 2012, quando a expectativa de vida era de 74,6 anos.

Fonte: R7