Morte por H1N1 é descartada e Dourados continua sem casos
O único caso notificado de suspeita de morte pela Influenza A H1N1 em Dourados até o momento, foi descartado por exame laboratorial, segundo informou o Departamento de Vigilância Epidemiológica da prefeitura ao Dourados News nesta segunda-feira (06). A vítima, uma mulher de 37 anos de idade, faleceu no dia 19 de maio no Hospital da Vida.
Apesar de notificado nesta data, o município ainda aguardava o resultado do exame que é feito em Campo Grande, para confirmar se o óbito havia sido ou não pela doença. Sendo descartado, o município fica sem nenhum caso de morte confirmado por este tipo de gripe.
Um novo relatório com o balanço das notificações feitas na última semana em Dourados, que podem conter ou não mais casos suspeitos da doença no município, deve ficar pronto nesta terça-feira (07). Os dados mais recentes são de um boletim anterior, divulgado no dia 1º de junho.
Neste consta que a cidade tinha notificação de 35 pacientes com suspeita de H1N1, sendo que cinco casos destes haviam sido descartados, 14 confirmados e 16 aguardavam resultados de exame que podem comprovar ou não a infecção pelo vírus da gripe.
Ainda na nota informativa do dia 1º, foi esclarecido o caso do homem de 59 anos de idade, que morreu por H1N1 e constava nos registros como sendo morador do jardim Água Boa, em Dourados. Depois do óbito, a família informou que o paciente havia dado o endereço do irmão para facilitar o atendimento na cidade, mas que ele era morador de Douradina, para onde foi a notificação do caso. Com esse descarte, Dourados ficou sem qualquer caso confirmado de morte pela doença.
Em entrevista recente ao Dourados News, o secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, afirmou que a quantidade de casos registrados em Dourados é considerada pequena e que a maioria dos pacientes internados em hospitais da cidade com suspeita da doença é de outros municípios da região.
Ele ainda pontuou que a cidade atingiu as metas de vacinação contra a influenza imunizando os grupos de risco, o que pode contribuir para que menos pessoas contraiam a doença. No entanto, alerta que todos devem adotar medidas preventivas, como manter a higiene das mãos e evitar locais de aglomeração.
Fonte: Fabiane Dorta, do Dourados News
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