Campinas (SP) registrou aumento de 700% no número de mortes por H1N1 em 2013, em relação a todo o ano de 2012, de acordo com dados da Secretaria de Saúde. Os casos saltaram de um para sete.
E uma das preocupações dos médicos é que o vírus começou a fazer vítimas este ano em abril, quando em anos anteriores o registrado era no fim de maio.

Segundo o epidemiologista André Ribas Freitas, os motivos para a antecipação dos casos são, por exemplo, o clima, as aglomerações de pessoas e o número de pessoas imunizadas na comunidade.“São fatores que não estão sob o nosso controle”, alerta o profissional.
A maioria das mortes registradas é de pacientes elencados nos grupos de risco e que não tomaram a vacina. “Trouxe para vacinar porque muitas pessoas estão morrendo e ele é tão novinho”, disse Érica Francisca Alves Silva, mãe do garoto Murilo, de um ano.
Em Campinas, gestantes e idosos não cumpriram a meta de 85% de imunizados, segundo a Saúde.
Deveriam ser imunizadas ainda crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade, trabalhadores da saúde;  doentes crônicos; indígenas e mulheres que deram à luz recentemente.
O médico lembra que várias medidas podem ajudar na prevenção da doença, além da vacina. “Quando estiverem em locais públicos, é preciso lavar as mãos com frequência, quando chegar a casa onde mora, ou local privado também”, afirma. Também é aconselhável evitar grandes aglomerações de pessoas.
Sintomas
Pessoas que apresentarem tosse ou dor de garganta associada a uma febre devem procurar um posto de saúde.

Fonte: G1