MS registra 4,5 mil casos de dengue, e Jardim e mais oito cidades tem alta incidência

Três Lagoas lidera ranking que além de Jardim, tem Costa Rica, Coronel Sapucaia, Selvíria, Chapadão do Sul, Rio Verde de Mato Grosso, Antônio João e Iguatemi
09/11/2018 06:57 Saúde

Subiu para 4.532 o número de notificações de dengue em Mato Grosso do Sul. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde, divulgados ontem (7). O número é mais da metade do que foi registrado durante todo o ano passado; 6.201 notificações. Em Jardim, a incidência está bem abaixa de Três Lagoas e Costa Rica, mesmo assim é considerada alta, de 357,4 casos a cada 100 mil habitantes.

Nove cidades de MS aparecem com alta incidência de dengue. No topo do ranking está Três Lagoas com incidência de 1054,4 notificações a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar está Costa Rica com 801,7 casos a cada 100 mil habitantes, seguida de Coronel Sapucaia (424,5), Selvíria (420,1), Chapadão do Sul (404,6), Rio Verde de Mato Grosso (387,6), Antônio João (362,8), Jardim (357,4) e Iguatemi (337,0) a cada 100 mil habitantes.

Em MS, ações estão sendo realizadas para intensificar o combate à dengue, como a vistoria de imóveis. Durante o período de 28 de outubro a 3 de novembro foram fiscalizados 49 mil prédios.

Surto

A cidade de Ji Paraná, em Rondônia, está em alerta para o surto de dengue. De acordo com o LIRA - Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti – realizado entre os dias 22 e 30 de outubro, a infestação predial está em 2,7% - percentual que, de acordo com o Ministério da Saúde, coloca o município em estado de alerta. O estado de Minas Gerais também começa a ficar em alerta.

No último levantamento foram registrados 25.559 casos prováveis de dengue, com oito óbitos confirmados e outros 11 em investigação. Outubro (1.066) representou o maior número de casos registarados no estado desde junho. Nesse período de chuvas e muito calor, os riscos aumentam e os órgãos de Saúde orientam que os cuidados com os quintais sejam redobrados e que os objetos que acumulem água sejam evitados.

O Ministério da Saúde tem informado que as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade. Entre as medidas tomadas para combater o mosquito está a criação da Sala Nacional de Coordenação e Controle, que orienta e articula ações contínuas ao longo do ano com governos estaduais e municipais para combate ao vetor e monitora a situação epidemiológica e as atividades para enfrentamento do mosquito.

Além disso, os recursos para as ações de vigilância em saúde cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,94 bilhão em 2017. Para este ano, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,9 bilhão.

Fonte: Valéria Araújo / Dourados Agora

COMENTÁRIOS

Usando sua conta do Facebook para comentar, você estará sujeito aos termos de uso e politicas de privacidade do Facebook. Seu nome no Facebook, Foto e outras informações pessoais que você deixou como públicas, irão aparecer no seu comentário e poderão ser usadas nas plataformas do iFato.