O número de casos notificados de dengue disparou em poucos dias em Mato Grosso do Sul. O boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) com levantamentos sobre a doença, com análise de 1 a 16 de janeiro mostra que são 692 casos notificados. No boletim anterior, com levantamentos dos primeiros dias de 2019, até o dia 10 de janeiro, o total chegava a 172, ou seja, aumento de mais de 402%.

No boletim anterior eram 19 cidades do Estado com casos notificados e no boletim atual, este número subiu para 27.

Quanto ao número de casos confirmados, o aumento é notável. De sete anteriormente, agora são 25, ou seja 357% de aumento.

A cidade que mais tem casos é disparadamente Três Lagoas. São 401 notificados e cinco confirmados. Com isso, o município é o único de MS com alta incidência da doença, assim considerado quando se tem mais de 300 casos por 100.000 habitantes. 

A capital registra 159 casos notificados da doença, sendo a segunda com maior número neste aspecto. Em terceiro fica Sidrolândia, com 31 ao todo. Ponta Porã possui 13, Água Clara possui 12, Selvíria 11.  Outras cidades registram números menores que 10. 

Em Dourados existe um caso notificado da doença. 

Sidrolândia possui cinco casos confirmados da doença, mesmo número registrado na capital. Em Aparecido do Taboado são quatro casos, em Campo Grande são três. Ribas do Rio Pardo registra dois. Bela Vista, Coxim, Dourados, Itaporã, Nova Alvorada do Sul e Sonora registram um caso cada.

Durante todo o ano de 2018, o número de casos notificados alcançou 10.083 em MS. 

DENGUE

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. 
Entre os sintomas estão febre alta e dores no corpo. A dengue pode levar a morte. 

A principal medida que a população pode aderir para evitar a proliferação da doença é evitar água parada em qualquer local em que ela possa se acumular, em qualquer época do ano, já que o mosquito usa pontos com água acumulada para se proliferar. 

Além do Aedes Aegypti transmitir a dengue hoje o mosquito tornou-se um dos maiores inimigos da saúde pública por transmitir também o vírus Zika e a Febre do Chikungunya, e as ações de controle do vetor são imprescindíveis. 

Fonte: Gizele Almeida / Dourados News