Quando Loide Gonçalves Massuda, 55, recebeu o diagnóstico de câncer de mama, sabia que a batalha não seria fácil. E foi logo no terceiro dia de quimioterapia que ela percebeu uma das maiores dificuldades: a falta de apetite. Esse é só um dos problemas enfrentados pelos pacientes, mas que pode ser perigoso se não observado.

A nutricionista e professora da Unigran, Aline Victório Onishi explica que pacientes com câncer necessitam de tratamentos de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia e estes tratamentos promovem alterações importantes no organismo, como perda de peso, diminuição do paladar, enjoo, vômitos, diarreia e feridas na boca. Por isso, a falta de apetite é extremamente comum, mas nem por isso pode ser encarada sem responsabilidade.

A incidência de desnutrição em pacientes com câncer varia de 40 a 80%, e é mais comum em quem enfrenta o tumor em alguma parte do sistema digestivo, mas todo paciente está sujeito a mudanças no apetite. A nutricionista destaca que isso pode ser evitado com acompanhamento correto. “Quando o nutricionista faz uma intervenção dietética correta, é possível minimizar estas complicações, o paciente consegue se recuperar mais rápido e melhorar sua qualidade de vida”, explica Aline Onishi.

Loide foi uma das vitoriosas e hoje apenas toma uma medicação para garantir que o tumor não vai retornar. Para ela, a presença da família foi fundamental. “Eles cozinhavam pra mim, me ajudavam a comer o que eu precisava, me deram bastante apoio mesmo”, afirma.

Sabendo da importância do nutricionista no tratamento de pacientes com câncer, a Unigran oferece o minicurso “Tratamento nutricional do paciente oncológico”, durante o V Congresso Interdisciplinar da Saúde. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site http://www.unigran.br/congresso_saude.

Fonte: Dourados News