Por reajuste no plantão, técnicos e auxiliares de enfermagem protestam em frente ao PAM

02/10/2013 14:03 Saúde
Manifestantes reclamam da situação de abandono do PAM de Dourados. Foto: Alexandre Duarte (94FM)
Manifestantes reclamam da situação de abandono do PAM de Dourados. Foto: Alexandre Duarte (94FM)

Desde às 07h desta quarta-feira (02), técnicos e auxiliares de enfermagem da prefeitura de Dourados, protestam em frente ao PAM (Pronto Atendimento Médico). A classe reivindica reajuste no valor do plantão, que atualmente está em R$ 60 para técnicos e R$ 50,00 para auxiliares, isso nos finais de semana, pois de segundo à sexta o valor é reduzido em 50%.

Segundo a auxiliar de enfermagem Geovana dos Santos, a classe pede que o valor seja reajustado para R$ 250 (auxiliar) e R$ 300 (técnico), sem redução de valor de segunda à sexta.

O movimento começou quando a prefeitura enviou à Câmara Municipal um projeto aumentando o valor do plantão apenas para os médicos, sem contemplar os auxiliares e técnicos de enfermagem. “O plantão dos médicos vai passar de R$ 400 para R$ 600 por plantão de 6h. Nós não somos contra o aumento deles, pelo contrário. Apenas queremos que nossa classe também seja respeitada e tenha suas reivindicações atendidas”, reclamou.

O projeto de autoria do executivo entrou na pauta da câmara nesta semana. Ontem (01), durante a sessão, o vereador Elias Ishy, com apoio de Virgínia Magrini e Délia Razuk, pediu vistas do projeto (adiamento da votação), mas o pedido foi negado. O intuito da oposição em postergar a votação era tentar incluir os técnicos e auxiliares no reajuste.

Contudo, ao invés de adiar, a pedido do vereador e líder do prefeito na câmara, Pastor Sérgio, o projeto foi votado e aprovado em regime de urgência, ou seja, no lugar de duas votações, foi decidido apenas em uma.

PCCR

Outra antiga reivindicação da classe é a implantação do PCCR (Plano de Cargos e Carreiras). Conforme o auxiliar Silvanio Gonçalves, o projeto perambula pela prefeitura há 08 anos, mas nunca chegou a entrar na pauta da câmara. Na sessão de ontem o vereador Pastor Sérgio ainda citou o PCCR, mas não deu a menor indicação de quando poderá ser votado.

Fonte: 94 fm

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