Sábado é Dia D de coleta no Hemocentro; em falta, sangue A e O

30/05/2014 10:28 Saúde
Divulgação
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O Hemocentro de Dourados abre neste sábado, 31 de maio, das 7h às 12h, para coleta de sangue. Segundo a assistente social Rosa Fernandes, o Hemocentro necessita hoje de todos os tipos sanguíneos, especialmente O e A de fatores RH positivo e negativo.

Os interessados em colaborar devem comparecer ao Hemocentro, à Rua Valdomiro de Souza, 295, na Vila Industrial – Próximo do PAM. Mais informações pelos telefones: (67) 3421 – 4192 ou 3424 – 0400.

Quem pode doar sangue

Para doar sangue é preciso apresentar documento oficial com foto, estar em boas condições de saúde, descansado e alimentado, não estar gripado ou com outra infecção, ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar mais de 55 quilos.

O limite para a primeira doação será de 60 anos de idade. Menores de 17 anos de idade, podem ser aceitos com autorização do responsável legal.

Quem não pode doar:

Quem teve hepatite após 11 anos de idade;

Doença de Chagas;

Homens e mulheres com múltiplos parceiros sexuais e que têm relações sem o uso de preservativo;

Pessoas que compartilham seringas;

Pessoas que fazem uso de drogas injetáveis ilícitas;

Pessoas infectadas pelo HIV e seus parceiros.

Deve aguardar para doar sangue: Quem fez transfusão de sangue: 12 meses

Tatuagem, maquiagem definitiva, piercing: 6 a 12 meses

Quem se submeteu a cirurgias: 03 meses a 01 ano

Parto normal ou cesariana: 12 semanas

Dengue clássica: 1 mês após a cura

Dengue hemorrágica: 6 meses após cura

Doença sexualmente transmissível(DST): 12 meses após cura

Gripe (após o término dos sintomas): 07 dias

Gestação: aguardar até 12 semanas após o parto

Amamentação: parto ocorrido há mais de 12 meses

Medicação: a critério médico

Acupuntura: a critério médico

Piercing ( oral e genital): 12 meses da retirada

Procedimentos endoscópicos: 06 meses

Após vacinação deve aguardar:

Antirábica (após a mordedura) - 01 ano

Antirábica (preventiva) - 04 semanas

Antitetânica - 48 horas

BCG - 04 semanas

Febre amarela - 04 semanas

Gripe - 04 semanas

H1N1-Gripe _ 04 semanas

Hepatite A e B - 48 horas

Rubéola - 04 semanas

Sarampo - 04 semanas

Varicela - 04 semanas

HPV - 48 horas

Doação de Medula

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos de idade e que esteja em bom estado geral de saúde, ou seja, não ter doença infecciosa ou incapacitante, pode se cadastrar como doador de medula óssea.

Para se cadastrar, é preciso retirar uma pequena quantidade de sangue (5 ml) e preencher uma ficha com informações pessoais.

O sangue será tipificado por exame laboratorial de histocompatibilidade (HLA), onde são identificadas as características genéticas que podem influenciar no transplante.

O tipo HLA do doador será incluído no cadastro e os dados são cruzados com os de pacientes que precisam de transplante de medula óssea.

Quando o doador é compatível com algum paciente, faz outros exames de sangue para a confirmação.

Se a compatibilidade for positiva, ele é consultado para confirmar que deseja realizar a doação e terá seu estado de saúde avaliado. Uma vez inscrito no cadastro, o doador pode ser chamado para a doação até os 60 anos.

Por isso, é importante manter o cadastro sempre atualizado. Dessa forma, a localização do doador, em caso de compatibilidade com algum paciente, será facilitada.

Para atualizar as informações do cadastro é preciso entrar em contato com o Hemocentro onde o cadastro foi feito ou preencher o formulário no portal do Inca.

Como é a doação?

Há duas maneiras de doar e a decisão na maioria das vezes é do médico, de acordo com a doença do paciente e outros detalhes.

A forma tradicional é com anestesia geral, em centro cirúrgico, através de punções com agulhas especiais das cristas ilíacas posteriores (ossos da bacia). O procedimento dura de duas a três horas e o doador fica no hospital por 24 horas.

A segunda forma é através do uso de um medicamento denominado fator de crescimento de granulócitos, administrado ao doador, que estimula as células da medula de forma que elas circulem por dois ou três dias no sangue periférico e possam ser coletadas por máquinas de aférese no Banco de Sangue. É um processo ambulatorial e sem internação em geral.

Conforme o Ministério da Saúde, o risco de complicações graves é praticamente nulo e, em geral, está associado à necessidade de anestesia geral.

Fonte: Dourados Agora

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