Últimos parques fechados por risco de febre amarela reabrem em São Paulo

Parques do Carmo e da Independência tiveram macacos mortos pela doença
13/04/2018 23:14 Saúde
Faixa comunica fechamento do parque do Carmo, na zona leste de São Paulo, por risco de febre amarela - Rivaldo Gomes - 22.fev.2018/ Folhapress
Faixa comunica fechamento do parque do Carmo, na zona leste de São Paulo, por risco de febre amarela - Rivaldo Gomes - 22.fev.2018/ Folhapress

A Prefeitura de São Paulo vai reabrir neste sábado (14) os dois últimos parques municipais ainda fechados por causa do risco de transmissão da febre amarela. O parque do Carmo (zona leste) está fechado desde fevereiro e o da Independência (zona sul), desde março. 

Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, a decisão de reabrir os dois parques foi tomada após as regiões atingirem mais de 50% da meta de vacinação contra a febre amarela. A pasta, no entanto, mantém o alerta para que a população se vacine antes de voltar a frequentar as duas instalações. 

"É preciso que os frequentadores se conscientizem de que o vírus pode continuar circulando por estas áreas e, por isso, é importante se vacinar e esperar no mínimo dez dias, o tempo necessário para estar imunizado”, disse em nota o secretário da pasta, Eduardo de Castro. 

Os dois locais fecharam após casos de macacos mortos pela doença. Ao todo, cerca de 30 parques municipais chegaram a ter a visitação suspensa desde o início do ano, sendo que, em 30 de março, 27 deles foram reabertos de uma única vez. 

O óbito de animais é um alerta da circulação do vírus em determinada região. Ao todo, a capital paulista registrou 12 casos de febre amarela neste ano, sendo que sete levaram a óbito. 

Balanço da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na noite desta sexta (13), aponta 7,4 milhões de pessoas imunizadas no estado neste ano. Dessas, 5,4 milhões foram imunizadas na campanha emergencial lançada em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. O número, porém, corresponde a apenas 58% do público-alvo. 

No estado, o número de casos de febre amarela chega a 456 desde 2017 —169 resultaram em óbito. 

Fonte: Fernanda Pereira Neves / Folha de S.Paulo

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