Pesquisadores criam ‘detector de mentiras’ para as redes sociais
Publicações no Twitter, comentários em fóruns sobre temas relacionados a questões de saúde e comentários públicos no Facebook serão analisados Stock P
Um projeto que envolve várias universidades e empresas europeias está desenvolvendo um detector de mentiras para checar rumores que circulam em fóruns online e em redes sociais, segundo a BBC News. O sistema será capaz de analisar em tempo real se uma publicação é verdadeira e identificará se uma conta ou perfil de uma rede social foi criada apenas para espalhar informações falsas.
Os dados analisados incluirão publicações no Twitter, comentários em fóruns sobre temas relacionados a questões de saúde e comentários públicos no Facebook. O objetivo do sistema é ajudar organizações, inclusive governos e serviços de emergência, a responder de forma mais efetiva a novos acontecimentos.
Segundo os pesquisadores, os rumores online serão classificados em quatro tipos: especulação, controvérsia, má informação e desinformação.
O sistema também vai categorizar as fontes das informações para avaliar suas origens. Elas incluirão serviços de notícias, jornalistas, especialistas, testemunhas e cidadãos e bots. O mecanismo também examinará o histórico de uma conta para identificar se ela foi criada apenas para disseminar rumores falsos.
Segundo a BBC News, os resultados das buscas serão exibidos em um “painel visual” para que as pessoas possam checar se um rumor se sustenta. A primeira série de resultados deve ficar pronta em 18 meses e será testada principalmente com grupos de jornalistas e profissionais de saúde.
- Temos que ver o que funciona ou não e ter certeza de que temos o equilíbrio correto entre análises feitas por máquinas e por pessoas- disse à BBC News Kalina Bontcheva, pesquisadora-chefe do projeto na Universidade de Sheffield.
Projeto
Chamado de Pheme, nome da deusa grega conhecida por espalhar rumores, o projeto envolve cinco universidades - “Sheffield”, “Warwick”, “King’s College London”, “Saarland”, na Alemanha, e “Modul”, em Viena - e durará 3 anos. Ao final, espera-se que seja produzida uma ferramenta feita especialmente para jornalistas.
Fonte: O Globo
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