Franquias estão de olho em cidades como Dourados, diz gerente da ABF

20/06/2014 10:01 Variedades
Dourados é citada pela ABF como uma das boas oportunidades para abertura de franquias.. Ademir Almeida
Dourados é citada pela ABF como uma das boas oportunidades para abertura de franquias.. Ademir Almeida

Em momento de desaceleração econômica, o crescimento descolado do agronegócio, aliado à renda crescente dos consumidores locais atrai franquias para o Centro-Oeste do País. Ao lado do Nordeste, a região começa a entrar no mapa de franqueadores, que buscam de forma ativa novos investidores na região.

Estas redes têm como objetivo reforçar a operação e também chegar primeiro, visando um potencial futuro nas capitais Brasília, Goiânia, Campo Grande e Cuiabá. E também estão de olho em cidades polos como Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO), Várzea Grande (MT) e Dourados.

A maior cidade de Mato Grosso do Sul deve receber ainda este ano dois novos empreendimentos de tradicionais franquias.

De acordo com o portal IG, mão de obra e pontos comerciais não tão caros como em regiões tradicionais, espaço para crescer e ambiente menos competitivo que o visto nas grandes metrópoles do País ajudam na tomada de decisão em montar uma franquia na região. "Esse cenário acaba sendo uma porta de entrada para pequenas redes, quase uma condição para que elas cresçam", diz Rogério Feijó, gerente de Relacionamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Em um levantamento da consultoria de franquias Rizzo, 12 cidades da região estão incluídas entre os 200 melhores mercados para se abrir uma franquia este ano, entre elas Campo Grande e Dourados, que apareceu na lista pela primeira vez.

O levantamento compara a oferta disponível com o potencial de consumo na região, levando em conta nove segmentos de atuação: automotivo, hotelaria, educação, saúde e beleza, construção, acessórios pessoais, livrarias, alimentação e infantil.

O crescimento do agronegócio é considerado o maior atrativo de novos negócios na região. Como consequência, o poder de compra em cidades próximas acaba amenizando os efeitos de crises econômicas.

"Isso faz com que as franquias tenham maior capacidade de manter resultados na região do que em cidades com economia baseada apenas na indústria", aponta Feijó, da ABF.

Além disso, o agronegócio vem ganhando produtividade com maiores investimentos em maquinário e tecnologia, o que melhora o nível de emprego da população local. "Não há mais uma grande desigualdade de renda, típica de áreas apenas agrícolas. Com a presença de mão de obra mais qualificada, muita gente passou a consumir mais", diz o consultor de franquias Marcos Rizzo.

Há ainda melhorias logísticas na região, o que também melhora a distribuição de produtos e serviços utilizados pelas unidades locais das redes.

 

Fonte: Dourados News

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