Após latrocínio de casal, população de Itaporã cobra posto da PMR na MS-157

22/12/2014 16:37 Itaporã
Imagem ilustrativa
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Após o latrocínio (roubo seguido de morte) do casal Marco Antonio Duarte Landrin e Vilma Santana Toldato, de Maracaju, cujo os corpos foram encontrados no sábado (20), no distrito de Carumbé, a população de Itaporã está cobrando a instalação de um posto da PMR (Polícia Militar Rodoviária) na MS-157, entre os municípios de Itaporã e Maracaju, para inibir a ação de bandidos na rodovia. Sites da região já noticiaram inúmeros casos de moradores do município que são obrigados a utilizar a MS durante o período noturno e foram vítimas de perseguições de possíveis assaltantes.

Eles reclamam que a PMR só aparece na MS-157 quando acontecem acidades com morte, deixando o patrulhamento da rodovia a desejar, pois os relatos de ações criminosas entre Itaporã e Maracaju só aumentam. Antes da tragédia com Marco Antonio e Vilma Toldato, que desapareceram no dia 15 de dezembro, eles haviam saído da casa de um parente residente em Dourados com destino a Maracaju, o veículo deles foi encontrado no dia seguinte totalmente incendiado.

O site Itaporã Agora noticiou o caso da servidora pública estadual Rosangela Melo, que passou por momentos de terror na MS-157 no sentido Maracaju-Itaporã ao retornar da Escola Princesa Isabel, localizada no distrito de Santa Terezinha. Coincidentemente, também no dia 15, mas de setembro deste ano, ela voltava para Itaporã, quando, ao chegar ao trevo, percebeu que outro carro a seguia. “Eu vinha de Santa Terezinha, por volta das 23 horas, quando ao chegar à rodovia vi que vinha um carro na direção de Itaporã. Parei esperando o carro passar, mas ele simplesmente reduziu a velocidade e quando foi chegando perto apagou as luzes. No momento, acelerei com tudo e parti na direção de Itaporã, mas o carro acelerou também e acabou me podando e sumiu na escuridão”, relatou na época ao Itaporã Agora.

Ela completou ainda que, quando chegava à curva que fica antes da fábrica de mortadela, veio um carro e, ao em vez de ultrapassá-la, tentou encostar na traseira do seu veículo. “Quanto mais eu acelerava, mais ele chegava perto e não me podava. Então acelerei e passei até quebra molas sem frear. Quando cheguei a Itaporã, virei em uma rua e apaguei as luzes e esperei. Foi quando vi um carro prata, igual o anterior, passar direto na rua, sem conseguir me ver. Na hora nem imaginei que podia ser o mesmo carro, mas hoje, pensando bem, cheguei à conclusão que esse carro devia ter parado em alguma rodovia paralela, esperado eu passar e ter me seguido novamente”, contou.

A servidora entrou em contato com a Polícia Militar de Itaporã e foi informada que a segurança na rodovia MS-157 pertence à PMR. “Eles disseram que até poderiam fazer alguma coisa se eu tivesse conseguido anotar a placa do carro, mas, na hora só pensava em fugir”, relatou, completando que até hoje só vai trabalhar com a companhia de um amigo. Agora, com a fatalidade ocorrida com o casal de Maracaju, só resta à população cobrar das autoridades competentes uma atitude em prol da segurança de todos os motoristas que transitam pela via, que segundo matéria publicada pelo site iFato, recebe diariamente mais de 4 mil veículos, entre veículos de passeio, utilitários, ônibus, caminhões e carretas.

 

Fonte: Aparecido Francisco/Itaporã Agora

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