À espera do STF, MDB afirma que "nada mudou" e Puccinelli segue candidato
MDB já fez uma coletiva na semana passada para manter candidatura de Puccinelli (Foto: Anahi Gurgel)
A uma semana da convenção o MDB insiste em manter André Puccinelli (MDB) como pré-candidato ao governo, apesar dele continuar preso, após a negativa do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em relação ao habeas corpus. O evento (convenção) vai ocorrer no dia 4 de agosto, em Campo Grande, na sede da Associação Nipo-Brasileira.
“Tudo está mantido como antes, não discutimos em hipótese algumas alguma mudança ou outro nome dentro do partido, o nosso foco e expectativa agora é que haja uma decisão favorável ao André (Puccinelli) no Supremo Tribunal Federal”, disse o senador Waldemir Moka ao Campo Grande News.
Moka explicou que sobre as alianças partidárias, se mantem o mesmo cenário que havia antes da prisão de Puccinelli e que as lideranças ainda estão confiantes que o ex-governador seja solto e possa retornar as agendas de pré-campanha, e ainda participar da convenção marcada para o próximo sábado (4).
O advogado Renê Siufi, que faz a defesa de Puccinelli, disse que está estudando o pedido de habeas corpus que vai ser enviado ao STF. O ex-governador foi preso no dia 20 de julho, junto com seus filho, André Puccinelli Júnior e o advogado João Paulo Calves pela Polícia Federal, após mandato expedido pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.
Prisão - Puccinelli e seu filho estão presos no Centro de Triagem Anízio Lima, no Complexo Pena de Campo Grande. Os argumentos usados pelo MPF (Ministério Público Federal) foi que a prisão deveria ocorrer por “ordem pública” e também para “estancar” a lavagem de dinheiro, que segundo a investigação era feita pelo ex-governador através da empresa Instituto Ícone, que seria de propriedade do seu filho.
A defesa entrou com pedido de habeas corpus na última segunda-feira (23), no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), no entanto este foi negado pelo desembargador Maurício Kato. Uma nova ação foi impetrada no STJ (Superior Tribunal de Justiça), porém também teve decisão contrária pelo ministro Humberto Martins.
Fonte: Leonardo Rocha / Campo Grandes News
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