Caso Campina Verde: Justiça ouve testemunhas
Testemunhas de defesa dos citados no caso Campina Verde, que apura suposto esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na cerealista do mesmo nome e desencadeada em 2004, foram ouvidas nesta segunda-feira (07) em audiência em Dourados diante da denúncia de falsidade ideológica.
As oitivas prosseguem até a terça-feira (8), segundo processo que corre na 2ª Vara Criminal do município.
Outras testemunhas, tanto de defesa, quanto de acusação, residentes nos Estados do Paraná, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e também moradores em cidades sul-mato-grossenses, serão ouvidos em seus respectivos municípios através de cartas precatórias.
O Caso
O caso envolvendo a falsidade ideológica havia sido arquivado em dezembro de 2008, porém, foi reaberto a pedido do MPE (Ministério Público Estadual) em fevereiro de 2013, mais de quatro anos após o fato e de lá para cá, várias pessoas foram ouvidas.
Na época em que foi arquivado o processo, a defesa alegou que o Ministério Público Estadual não teria competência para desenvolver as investigações.
Os sócios da empresa, Nilton Rocha Filho, Aurélio Rocha e Nilton Fernando Rocha, foram acusados de liderar o esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, denunciado à Justiça, porém, que acabou arquivado posteriormente. A estimativa é que o grupo teria movimentado na época, algo em torno de R$ 400 milhões.
Além do MPE, o MPF (Ministério Público Federal) também havia oferecido denúncia à Justiça Federal sobre o caso.
Conforme relatado na época, empresas sonegavam tributos e após dois anos de funcionamento encerravam suas atividades. Elas eram criadas por um escritório de contabilidade.
O Ministério Público Federal disse que pelo menos 15 empresas foram criadas para dar suporte ao esquema da Campina Verde.
Fonte: Adriano Moretto, do Dourados News
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