Dupla que matou policial em tentativa de assalto ficará presa
Carlos (do lado equerdo) e Mateus foram presos logo após o crime (Fotos: Direto das Ruas/Reprodução)
Carlos Batista Lima, 28 anos, conhecido como Macaco, e Mateus Fernandes de Araújo, 21 anos, envolvidos na tentativa de assalto que causou a morte do policial civil Joel Benites da Silva, de 53 anos, ficarão presos por tempo indeterminado. A decisão de converter os flagrantes em prisões preventivas é do juiz Alexandre Correa Leite, do plantão judiciário.
Mateus estava em cela da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (24). Já Carlos, que também foi baleado ao trocar tiros com o investigador de polícia, segue internado na Santa Casa de Campo Grande, mas será encaminhado a presídio assim que tiver alta médica.
O juiz, que determinou a manutenção das prisões para a “garantia da ordem pública” e “assegurar a aplicação da lei penal”, mandou que a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) providenciasse vagas para os dois.
O crime - Carlos e Mateus se conheceram no Ptran (Presídio de Trânsito de Campo Grande), conforme relatou o mais novo à polícia. Naquela quinta-feira (20), os dois se encontraram numa conveniência na região da Coophavila 2.
Segundo o depoimento de Mateus, Carlos lhe mostrou uma arma de fogo carregada com várias munições e o convidou para praticarem roubo pela região. Combinaram, então, que os alvos seriam pedestres ou vítimas em carro. Se tivessem oportunidade, roubariam também veículos.
Os dois saíram então caminhando em busca do alvo. A poucas quadras do estabelecimento, avistaram Joel saindo de um Fiat Siena preto. Foi quando Carlos disse: “É esse aí”. A dupla foi em direção a vítima. Carlos sacou o revólver e gritou: “É um assalto, perdeu”. Mateus também gritou: “Perdeu, perdeu”.
Foi quando o interrogado percebeu que a vítima sacou uma arma e trocou tiros com Carlos, que também ficou ferido. Na sequência os dois fugiram. Mateus disse que ainda ajudou o comparsa a caminhar e os dois acabaram presos minutos depois por uma equipe da Polícia Militar. O revólver calibre 32 utilizado no crime foi apreendido.
Joel fazia parte do GOI (Grupo de Operações e Investigações). No dia do crime, o policial estava de folga quando foi abordado pelos bandidos em frente à casa da filha, na Rua Tupi, no Jardim Leblon.
Conforme o Corpo de Bombeiros, os disparos atingiram a vítima na região do tórax. O policial recebeu os primeiros atendimentos ainda no local e foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do mesmo bairro, onde morreu.
A dupla responderá por latrocínio (roubo seguido de morte).
Fonte: Anahi Zurutuza / Campo Grande News
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