Gilmar Mendes manda soltar mais quatro presos na Operação Rizoma

19/05/2018 09:28 Justiça
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar hoje (18) mais quatro investigados que foram presos na Operação Rizoma, da Polícia Federal (PF), deflagrada no mês passado, no Rio de Janeiro. Pela decisão do ministro, todos estão proibidos de deixar o país sem autorização da Justiça, de manter contatos com outros investigados, e devem entregar o passaporte em 48 horas.

Com a decisão, serão libertados os investigados Ricardo Siqueira Rodrigues, Carlos Alberto Valadares Pereira, Adeilson Ribeiro Telles e Marcelo Borges Sereno. Todos são acusados de participação em desvios nos fundos de pensão Postalis, dos Correios, e Serpros, do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A prisão dos envolvidos foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, valores oriundos dos fundos de pensão eram enviados para empresas no exterior, gerenciadas por um operador financeiro. As remessas, apesar de aparentemente regulares, referiam-se a operações comerciais e de prestação de serviços inexistentes.

Detenta presa por tráfico pede habeas corpus a Gilmar Mendes…

Gilmar Mendes sugere ‘ombudsman jurídico’ para evitar…

Com imóveis em Brasília, Gilmar Mendes tem casa cedida pela…

Ainda segundo a PF, depois de receber os recursos desviados, o operador financeiro pulverizava o dinheiro em contas de doleiros também no exterior, e eles disponibilizavam os valores em espécie no Brasil para suposto pagamento de propina.

Na terça-feira (15), Mendes também mandou soltar o empresário Milton Lyra, outro investigado na operação.

Foto: Antonio Cruz

Fonte: Agência Brasil

COMENTÁRIOS

Usando sua conta do Facebook para comentar, você estará sujeito aos termos de uso e politicas de privacidade do Facebook. Seu nome no Facebook, Foto e outras informações pessoais que você deixou como públicas, irão aparecer no seu comentário e poderão ser usadas nas plataformas do iFato.