Autor de assassinato em Itaporã se apresenta à Polícia; saiba detalhes do crime

05/01/2016 17:47 Policial

Nesta segunda-feira (04), o suspeito do homicídio ocorrido na véspera do réveillon (31), apresentou-se à Delegacia de Polícia Civil de Itaporã e confessou ser o autor do crime.

Desde os primeiros momentos após o homicídio, João Paulo Ramires Gonçalves era suspeito de ser o autor do crime que vitimou Sérgio Francisco Dourado Junior (34). Nesta segunda-feira, ele apresentou-se espontaneamente na Delegacia e confessou o crime.

João Paulo disse ao Delegado que ele e Sérgio tiveram uma discussão verbal no Parque dos Ipês, onde estava ocorrendo um encontro de som automotivo. Segundo o acusado, o motivo do desentendimento teria sido por som automotivo.


Com um tiro na cabeça, homem é morto em Itaporã
 

Ainda conforme relatos de João Paulo, após o desentendimento, ele saiu do local e foi para sua residência. Quando estava com seu veículo, Volkswagen Gol, parado em frente a casa, Sérgio chegou de carro e iniciaram nova discussão, com os veículos lado a lado, João Paulo sacou da arma e deu um tiro em direção a Sérgio, que atingiu o lado esquerdo da cabeça da vítima.

Segundo João Paulo, após o disparo, Sérgio, que estava com o carro funcionando, acelerou o veículo, subiu na calçada e depois bateu no muro. Neste momento, o autor do crime empreendeu fuga e, conforme seus próprios relatos, ficou sabendo da morte da vítima pelos meios de comunicação.


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Conforme relatos do autor, o disparo foi efetuado por um revólver calibre 22 que ele possuía a, aproximadamente, quatro anos. Durante a fuga, ele jogou a arma dentro do Rio Brilhante, na ponte da MS-156, em Piraporã.

Durante o depoimento, João Paulo declarou que estava sozinho no veículo. O Delegado da Polícia Civil de Itaporã, Ricardo Meirelles Bernardinelli ouvirá outras testemunhas do caso para concluir o inquérito.

Como havia passado o prazo do flagrante, o autor do crime foi ouvido e liberado. Ele já foi indiciado pelo homicídio por motivo banal e fica ao aguardo da justiça.

 

Fonte: Aislan Nonato, do iFato

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